Sou do Rio: empresários discutem novas ações do movimento
Empresários engajados no Movimento Sou do Rio reuniram-se para debater estratégias de divulgação da campanha. A iniciativa, que tem a Federação como uma de suas apoiadoras, propõe que seja fomentado o consumo local através da conscientização da população de que, quando você prioriza produtos fabricados no estado do Rio, faz girar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades para todos os setores.
Para Sérgio Duarte, vice-presidente da FIRJAN, o movimento permite às empresas fortalecer e enaltecer a marca “Rio”, ao usar o selo em seus produtos e estabelecimentos. Na outra ponta, os empresários também podem priorizar compras fluminenses. “Além de movimentar nossa economia, a opção de comprar de fornecedores do Rio facilita a logística e entrega das mercadorias, com possibilidade de redução de custos”, disse ele, que também é presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentos do Município do Rio de Janeiro (Siarj) e da Vitalis/Chinezinho.
Pedro Delamare, presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindRio), acredita que um trabalho de mobilização bem estruturado estimulará a mudança de mentalidade na população.
“É necessário que nosso orgulho seja recuperado por meio da união de esforços entre entidades, sociedade e empresários. A FIRJAN, por exemplo, oferece uma estrutura que é fundamental para alcançarmos os poderes Legislativo e Executivo e criar novos mecanismos de estímulo ao consumo local”, observou ele, que também é dono da rede de restaurantes Gula Gula.
De acordo com Fábio Queiroz, presidente da Associação de Supermercadistas do Rio de Janeiro (Asserj), a mobilização no comércio varejista já começou: “A Asserj resolveu aderir ao Movimento Sou do Rio porque fomenta o estado do Rio de Janeiro e concentra aqui a renda. A gente espera que o espírito do cidadão fluminense prevaleça e ajude o estado onde ele mora.”
Sérgio Duarte lembra que o Movimento Sou do Rio foi uma das maneiras encontradas pelo empresariado fluminense para ajudar o Rio a sair da crise. “Em uma situação de dúvida sobre qual produto comprar, o critério de desempate pode ser olhar no fundo da embalagem para checar onde ele foi produzido. Dois segundos que podem significar, no total, milhões de reais em novos negócios e empregos”, destacou.
O encontro aconteceu em 18 de outubro, na sede da Federação.
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Fonte: FIRJAN