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FIRJAN PROMOVE LANÇAMENTO DO ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Federação, destacou a importância de ter um ambiente de negócios favorável para inovar e alertou sobre os riscos que o corte do Sistema S pode acarretar nessa área. “A inovação é o motor do desenvolvimento econômico, mas para inovar é preciso ter um ambiente de negócios propício e estruturado. O Governo Federal anunciou que vai cortar 30% do orçamento do SESI e do SENAI, entidades que se preocupam em inovar e levar, dentre outros serviços, educação. São mais de 450 pontos de atendimentos que influenciam na vida de um milhão de pessoas, contando com as famílias. Com esse corte, teríamos que fechar grande parte das unidades. Afetar a educação é a afetar também a inovação”, ressaltou o presidente.

De acordo com o Índice Global de Inovação 2015, o Brasil caiu nove posições em inovação e está em 70º, 28 posições abaixo do Chile, primeiro país da América Latina que aparece no ranking. A pesquisa analisa dados de 141 países e busca auxiliar na formulação de políticas para o desenvolvimento de soluções inovadoras. “O cenário de queda do Brasil exige uma atuação emergencial. É momento de agir. Precisamos de uma atuação forte e integrada do governo com o empresariado para reverter o cenário de crise e ter um país mais competitivo”, destacou Angela Costa, presidente do Conselho Empresarial de Gestão Estratégica para a Competitividade do Sistema FIRJAN e também do Sinpapel.

Aldo Rebello, ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, falou sobre a necessidade de superar as deficiências nacionais para ter uma melhor colocação no ranking. “O Brasil é um país que faz um grande esforço para inovar. Somos competitivos e inovadores em áreas como a agropecuária e a indústria aeronáutica. Precisamos unir esforços e superar os desafios para sermos inovadores em muitas outras áreas como em educação e tecnologia”, afirmou. 

Para o editor do estudo, Soumitra Dutta, da Cornell University, o Brasil é um dos poucos países do mundo que é autossuficiente e pode explorar melhor seu potencial inovador. “O Brasil tem recursos naturais, capital humano e capacidade de produção. O país pode construir uma economia com competitividade global ainda maior. É preciso investir em centros de tecnologia, desenvolver talentos e principalmente simplificar o ambiente de negócios para ter um ecossistema de inovação”, explicou. 

O evento também contou com painéis sobre “Ambiente de negócios para inovação”, “Sistema local de inovação” e “Efetividade das políticas de inovação para o desenvolvimento”. Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC), falou sobre o cenário nacional necessário para a inovação. “Para termos soluções duradouras, criativas e justas é preciso ter qualidade, produtividade, inovação, tecnologia e principalmente governança e sustentabilidade. É preciso trabalhar de forma inteligente a relação da academia e do empresariado para termos inovações sistemáticas, que analisam oportunidades e oferecem mudanças”.

Também estiveram presentes representantes do Ministério de Economia do Chile, da Câmara de Tecnologia de Informação e Comunicação, da Academia Europeia de Gestão da Inovação, da Connect Bogotá, da Cornell University, da Cuauhtémoc Moctezuma Heineken, da Cambiotech, da GE, do BNDES, da Finep e da Embrapi.

Fonte: Sistema FIRJAN

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